É ridículo como me sinto. Se ontem nada fazia sentido, hoje encontrei uma forma diferente de analisar as coisas e (tal como antes fazia), ver o lado positivo das mesmas.
É ridículo mas encontrei. Eu vi-o e gostei, obviamente...
É ridículo como funciona o ser humano. Ora triste, ora alegre. Ora infeliz, ora apaixonado. Ora vê, ora é cego. Ora gosta, ora não gosta.
É ridícula a importância efémera que atribuímos às coisas, às pessoas, aos sentimentos, aos lugares, às impressões que vamos construíndo.
É ridícula a nossa instabilidade, apesar de ser óptimo que não estejamos satisfeitos e procuremos incessantemente encontrar o equilíbrio que queremos desiquilibrar.
É ridícula a minha vontade de procurar a estabilidade quando a minha intenção é destabilizá-la.
É ridículo, tudo à nossa volta é ridículo, até este termo cantarolado e musical R-I-D-Í-C-U-L-O. É um vocábulo bonito, maroto, cómico e animado, mas simultâneamente estúpido...ridículo!
É ridículo mas é assim que gostamos de tudo. Assim faz sentido a nossa vinda a este mundo...é ridículo mas é verdade.
Estranhos caprichos os nossos...ridículos!
RIDÍCULO
do Lat. ridiculu, que provoca o riso
adj.,
- que provoca ou desperta o riso ou o escárnio;
- irrisório;
- de pouco valor;
- insignificante;
s. m.,
- pessoa ou coisa ridícula.
...
È isso mesmo!
É engraçado que, ao ler este texto, não pude deixar de notar que acabas por responder à pergunta "quem sou?". É normal que a instabilidade seja uma constante, porque estamos em permanente mutação. Crescemos, aprendemos, mudamos... vivemos. Nós somos sempre a mesma pessoa, mas sempre diferente. O nosso "eu" muda a cada instante, e amanhã já não és bem a mesma pessoa que és agora. Devias perguntar "quem sou eu agora?". Excelente blog :) Beijos
Gosto e não é nada ridículo :)